As palavras vão e voltam vazias, sem sentido e carentes de beleza. Buscam o destino no coração abatido do poeta, mas não encontram, pois este perdeu a sua inspiração. Caem como chuva na alma do escritor, mas não conseguem molhá-lo, pois este desenvolveu uma resistência incômoda. O que terá acontecido com ele? O que fez aquele que outrora encantava e gerava sorrisos? O que foi feito àquele cuja alegria destilava nas doces noites de primavera? Terá o poeta perdido a sensibilidade? Terá as altas doses de realidade embriagado aquele que outrora vislumbrava o sonho? Ou terá sido a amargura do dia-a-dia que se desenha ante a falta de sensibilidade poética na sociedade atual? O poeta não sabe, eu não sei.
Autor: Líniker Santana
Reflexão que só quem escreve pode entender! Muito, muito boa.
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